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Negócios

Conselho de Turismo da FecomercioSP apresenta perspectivas do setor no Fórum Nacional da Hotelaria

Evento que reúne importantes players do mercado também contou com palestras do designer Hans Donner e do filósofo Mario Sergio Cortella

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Conselho de Turismo da FecomercioSP apresenta perspectivas do setor no Fórum Nacional da Hotelaria
Na sua apresentação, Guilherme Dietze destacou os principais indicadores econômicos do País e seus impactos diretos sobre o setor (Imagem: Divulgação)

O presidente do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Guilherme Dietze, participou como palestrante do VII Fórum Nacional da Hotelaria, esta semana, em São Paulo. Já tradicional no calendário, o evento reúne lideranças do setor para discutir tendências e desafios da hotelaria e do Turismo no Brasil.

Na apresentação “Perspectivas para a Economia Brasileira, Turismo & Alojamento”, Dietze destacou os principais indicadores econômicos do País e seus impactos diretos sobre o setor. Segundo o economista, o ambiente macroeconômico segue marcado por entraves fiscais relevantes, com déficit primário projetado em R$ 76,3 bilhões em 2025 e R$ 108,9 bilhões em 2026, além do aumento da dívida pública, que alcançou 76,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em junho deste ano

Apesar do cenário fiscal restritivo, Dietze ressaltou que o Turismo mantém a trajetória de recuperação e crescimento. O faturamento nacional do setor registrou alta de 4,3% no ano passado, com expectativa de avanço de 5,5% em 2025 e 4,8% em 2026. O segmento de Alojamento também apresentou resultados positivos, com expansão de 7,7% em 2024 e projeções de crescimento de 8,7% em 2025.

No que se refere aos indicadores operacionais da hotelaria, dados do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) mostraram elevação consistente no primeiro semestre deste ano: a taxa de ocupação passou de 57,6% em 2024 para 59,5%, enquanto a diária média subiu de R$ 388 para R$ 430 e o RevPAR aumentou 14,4%, refletindo a resiliência do setor frente às pressões inflacionárias.

Tempestade à vista?
 Apesar dos sucessivos recordes alcançados na área, Dietze alertou para fatores que podem ameaçar os resultados do Turismo no futuro próximo. É o caso do fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), da escassez de mão de obra qualificada, da entrada em vigor da Reforma Tributária e do excesso de interferência regulatória na economia. Esses elementos, segundo ele, exigem acompanhamento atento e atuação institucional constante para evitar o comprometimento da competitividade.

“O Turismo e a hotelaria demonstram resiliência, mas a continuidade desse crescimento depende de estabilidade econômica, ambiente regulatório adequado e estímulo ao investimento de longo prazo”, destacou o presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP. Com essa análise, a Entidade reforça o seu papel de liderança na produção de indicadores e na defesa de políticas que garantam condições favoráveis ao desenvolvimento do setor no Brasil.

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