Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Sustentabilidade

Nova grife oferece roupas infantis 100% ecológicas

Conceito de produção orgânica para roupas infantis é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade

Ajustar texto A+A-

Nova grife oferece roupas infantis 100% ecológicas

O segmento infantil já constitui uma boa fatia do mercado brasileiro de vestuário. Segundo dados da ABIT (Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção), o nicho respondeu por 15% das vendas do setor, algo equivalente a US$ 4,5 bilhões em 2012. E as perspectivas de crescimento são em torno de 6% ao ano. Outra tendência que promete continuar avançando é o consumo de produtos orgânicos.

Cruzando os dados desses dois mercados, a jornalista Elis Martini viu uma oportunidade de negócio. “O conceito de orgânico aplicado a roupas é muito novo no Brasil. Algumas marcas trabalham com peças especiais, mas, no universo de marcas infantis, as empresas são pequenas e o design é pouco desenvolvido”, diz Elis que, entre 2011 e 2012, dedicou-se a um curso de moda para entender melhor o mercado. 

O resultado foi a criação da empresa Zappa, que deve iniciar operações oficialmente neste ano. O projeto é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, na categoria Microempresa. Com investimento inicial de R$ 20 mil, o objetivo é oferecer roupas 100% ecológicas destinadas a crianças de 0 a 6 anos. A marca trabalhará com algodão orgânico e tingimentos naturais. Uma das vantagens é reduzir o perigo de alergias a tecidos sintéticos ou que passaram por processos químicos. A ideia é também servir de incentivo para as crianças despertarem para a importância da preocupação ecológica e ambiental.

A produção será feita quase de forma artesanal, explica Elis. “As peças são todas produzidas em ateliês, e quem as costura são membros de comunidades carentes. Temos parceria com uma ONG de São Carlos (SP) e outra de Porto Alegre (RS). O trabalho também gera renda para eles”, explica a empresária. 

O algodão orgânico é comprado de uma tecelagem de Santa Catarina, mas Elis comenta que está buscando novos fornecedores. O problema é que no Brasil há poucas empresas que comercializam a matéria-prima. 

A internet será o principal meio de comercialização dos produtos, que poderão ser adquiridos no Brasil inteiro por meio de uma loja virtual. A rede também servirá para a promoção da marca e para a conscientização de crianças e pais sobre as necessidades de se cuidar da natureza. 

Fechar (X)